Como criamos padrões?

8/2/2022

Estamos tão envolvidos em relações que não nos servem, que nos retiram energia, que nos alimentam a mágoa, a raiva, que nos alimentam a culpa, relações que alimentam o nosso medo de insuficiência e de incapacidade, relações de tal forma tão intensas que não conseguimos imaginar serem de outra forma, estarmos nessas relações numa outra perspetiva, numa outra energia. Então continuamos, porque achamos que não temos outra hipótese, porque o nosso medo de perder ou de ficar sozinhos por vezes é tão gritante que não conseguimos ver outro caminho. Por vezes continuamos em relações mesmo quando elas já não estão na nossa vida, mas continuamos agarrados a elas.

São padrões que vivemos diariamente, que nos fazem experienciar o mesmo tipo de sentimentos e de comportamentos vezes sem conta, que produzem os mesmos resultados.

Enquanto nos focamos apenas no que está acontecer: nos resultados, nas pessoas, na dor, não conseguimos sair desse padrão. Porque a constante do sentimento, do comportamento, da relação, não é o problema. Essas repetições são apenas consequências do que estamos a sentir, a pensar ou a fazer diariamente, que atuam de uma forma tão inconsciente que não percebemos.

Sempre que me deparo com algo que se repete constantemente na minha vida, uma relação que me magoa, um determinado tipo de pessoa, um determinado tipo de comportamento ou de sentir, coloco estas questões:

O que estou a sentir para originar isto?

O que estou a pensar para originar isto?

O que estou a fazer para originar isto?

Quando começo a colocar estas questões, começo a sair do problema e começo a encontrar o verdadeiro bloqueio interno.

Com amor,

Lígia Silva

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